Tecnovia Madeira vai construir empreendimento de habitação a custos controlados no Funchal

A Tecnovia Madeira vai construir um empreendimento de habitação a custos controlados em Santo António, Funchal, num investimento de 12,7 milhões de euros.

Aprovado na 2ª fase da Oferta Pública lançada pela Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM) no final de 2021, este investimento enquadra-se no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Localizado na Rua Cónego Dr. Agostinho Gomes, o projeto contará com uma implantação projetada para aproveitar ao máximo a área de ocupação do terreno, priorizando sua orientação solar e vistas sobre a envolvente.

O empreendimento habitacional terá 60 apartamentos, de tipologias T1 (18), T2 (30) e T3 (12), distribuídos por seis pisos e divididos por dois corpos edificados e interligados entre si. O projeto de arquitetura contempla ainda 60 lugares de estacionamento e 60 arrecadações.

O projeto garantirá o cumprimento dos requisitos energéticos definidos pelo PRR, de forma a permitir ao edifício necessidades quase nulas de energia, contribuindo assim para as metas climáticas estabelecidas.

O interior do terreno será composto por zonas verdes de vegetação rasteira e algumas árvores de médio e grande porte, de forma a criar zonas de sombra, realçando o verde como elemento de sustentabilidade e conforto paisagístico.

A Tecnovia Madeira deverá iniciar os trabalhos de construção até ao final do presente ano, o mais tardar até janeiro de 2023. A construção demorará cerca de um ano e meio.

A apresentação do projeto ocorrida no passado dia 1 de outubro, contou com a presença de vários quadros técnicos da Tecnovia Madeira, incluindo o Eng.º Marco Nóbrega, Administrador, e, vários membros do Governo Regional. Na ocasião, o Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirmou que este bloco residencial de habitação a custos controlados é “destinado a jovens casais ou trabalhadores com rendimento baixo ou médio, com dificuldades em adquirir apartamentos a um preço acessível”. Neste regime, explicou ainda o presidente do Governo Regional, a renda é calculada em função do rendimento da família, sendo que ao fim de seis anos, se for a sua opção, o arrendatário poderá optar por um regime de aquisição, descontando a renda como prestação de casa.

 

Para a Tecnovia Madeira é com satisfação que vê a sua candidatura ganhar forma e participar desta obra estruturante de habitação coletiva, contribuindo para o desenvolvimento socioeconómico da Região Autónoma da Madeira.

 

07.10.2022