Grupo Tecnovia encerra 2022 com um volume de negócios de 261 milhões de euros

Com presença em vários mercados e mais de 3500 colaboradores, o Grupo Tecnovia ultrapassou os 260 milhões de euros de faturação, exibindo um crescimento de 37,6% face ao ano anterior.

O Grupo Tecnovia encerrou o ano económico de 2022 com um volume de negócios consolidado de 261 milhões de euros, o que representa um crescimento muito significativo, de 37,6%, face ao período homólogo.

Estes resultados deveram-se ao crescimento sustentado da faturação em todas as geografias onde opera, destacando-se o contributo dos mercados de Angola e das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. O mercado nacional – continente e ilhas, representou 71% do volume de negócios, e o mercado externo, de Angola, Cabo Verde e Bolívia, 29% faturação.

Apesar do aumento generalizado dos custos com a energia, combustíveis e matérias-primas, o EBITDA consolidado foi de 45,6 milhões de euros, resultando num resultado líquido consolidado de cerca de 24 milhões de euros.
Este incremento significativo da rentabilidade operacional do Grupo deveu-se fundamentalmente à estratégia de consolidação das operações nos mercados onde atua, apesar das margens reduzidas e da pouca sustentabilidade do mercado nacional continental. Neste mercado, os concursos dos grandes projetos apresentam à partida, pressupostos e valores, que não permitem à maioria das empresas nacionais, responder ao aviltamento de preços praticado por concorrência estrangeira.

Apesar do enorme ‘deficit’ de mão de obra disponível no mercado nacional, o grupo aumentou o número total de colaboradores efetivos, tendo terminado o ano com cerca de 3500 colaboradores. Em 2023, o grupo pretende contratar cerca de 300 novos colaboradores, para fazer face à carteira de encomendas.

A aposta em África tem sido um dos vetores da internacionalização da Tecnovia, que procura oportunidades que lhe permitam desenvolver de forma sustentada a sua atividade, perspetivando-se iniciar, a curto prazo, o desenvolvimento de projetos de construção de infraestruturas rodoviárias no Uganda e República Democrática do Congo.

A carteira consolidada do grupo ascende, atualmente a cerca de 605 milhões de euros, prevendo-se que a mesma possa crescer nos próximos anos.

 

Porto Salvo, 31 de julho de 2023